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Saindo de lá e aproveitando a noite e o frio de 5ºC, paramos no Louvre para vê-lo iluminado. Algumas fotos no álbum de novembro... E ei-lo: o mês derradeiro, dezembro, fechando as portas de 2008.
Chegamos de viagem. Não, não vou postar nada sobre nossa estada em Itália por enquanto. Antes, é preciso carregar as quase 500 fotos, o que vai me consumir certo tempo. Roupa suja a ser lavada, trabalhos atrasados e pendentes, volta ao lar e à realidade. Enquanto isso, para dar notícias e também recebê-las, uma postagem para dizer que estamos de volta à ativa e mostrar a linda foto dos filhos do Haku...
Eis o vídeo do final da missa na Notre Dame. Outro dia não consegui postá-lo, então tento hoje novamente:
Para brasileiros que sentem saudades das comidas brasileiras, há uma loja em Paris que se chama Coisas do Brasil. Hoje fomos lá para comprar pão de queijo e, antes de sair, começamos a conversar com a moça que estava atendendo... brasileira, casada com francês, mora há dois anos em Paris e faz mestrado em... literatura! Vem de onde? São Paulo! Ela perguntou como eu me sentia aqui em Paris e eu e Alexandre começamos a falar algumas coisas da nossa vida daqui. Eis que uma senhora, que estava fazendo suas comprinhas, deu seu depoimento: é faxineira em Paris, mora aqui há 4 anos, chegou sem falar uma palavra do francês, sente muita saudade do Brasil e da família dela (são em 10 irmãos). Hoje ela estuda francês, tem um namorado aqui e participa do coral da Sorbonne. Sai a senhora e continuamos nossa conversa, agora sobre a relação na universidade. Chega uma moça, que fica quieta por muito tempo enquanto conversávamos. Mas eis que eu falei que tinha sobretudo amigos brasileiros por aqui. Depoimento da moça: "Eu me afastei dos brasileiros. Uma vez eu fui numa festa de brasileiros, deu um barraco e a polícia apareceu por lá! Ainda bem que eu estava legalizada. Depois disso, nunca mais quis ter contato com os brasileiros". Coisas do Brasil. Ou seriam da França?
Com ingressos comprados há muito tempo (que é como as coisas mais ou menos funcionam por aqui), hoje foi dia de teatro, na Comédie Française, para ver O casamento de Fígaro, de Beaumarchais. A representação era irregular, com seus altos e baixos, que apelou aos trejeitos de riso fácil - de modo que muitas vezes a cena ficava até, digamos, carregada. Por vezes, bastante cansativa. O texto nem impedia tanto a compreensão da peça, mas o que realmente a limitou foi o modo como optaram para dar vida ao texto dramático.