A terceira e última etapa da nossa viagem à Bahia foi para a
Praia do Forte, um vilarejo a 55 km do Aeroporto de Salvador, que se mantém rústico graças à integração do turismo à vida local da antiga vila dos pescadores. Claro que muito se perdeu ao longo das últimas décadas pelo crescimento turístico do local, mas ainda assim o charme de uma pequena vila à beira-mar encanta e aconchega.
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Na vila há ótimos restaurantes, inclusive o badalado Terreiro Bahia, da chef Tereza Paim (ela tem um restaurante bastante conhecido em Salvador, Casa de Tereza), alguns resorts e pousadas aconchegantes. É lá, também, que fica a sede do conhecido Projeto Tamar, uma filial do Instituto Baleia Jubarte (que acompanha os passeios de observação de baleias e dá suporte informativo sobre os cetáceos), e ainda possui algumas piscinas naturais deliciosas à beira da praia. Enfim, depois da Chapada Diamantina, fomos lá para descansar.
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Igrejinha de São Francisco |
Na vila, na rua principal, a Alameda do Sol, estão concentrados os principais restaurantes e muitas, muitas lojinhas de souvenires. Andar a pé pelas ruazinhas é encantar-se com cada casinha, com os becos, com o charme local. Isso, depois de um belo banho nas mornas águas da praia.
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Praia do Papa-Gente |
É na região da Praia do Papa-Gente (sim, com este esquisito nome) que se encontram as principais piscinas naturais, que na maré baixa (e não precisa ser tão baixa assim) dá para ver vários e vários peixinhos nadando a alguns metros da areia.
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Piscinas naturais |
Há dois meios de transporte bastante específicos e curiosos: a
Bici-táxi, um táxi de bicicleta, que leva até 4 adultos (mas vimos vários com muitas crianças empoleiradas), e o
Tuk-tuk, essa motinho da foto abaixo, inspirado nos
tuk-tuks indianos. Se o sol estiver a pino, como estava no dia que andamos nele, é a melhor opção para ir até o
Castelo Garcia D'Ávilla, já que ele fica um pouco distante da vila (são 6 km).
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Tuk-tuk |
Enfim, há atividades para todos os gostos, para muitos dias, na Praia do Forte. Ficamos 4 dias por lá, e pudemos aproveitar bem as belas praias e ainda deu para um dia de whalewatching (observação de baleias). Como fomos em início de temporada das Jubarte na região, mas o dia estava lindo de morrer e o mar estava calmo feito um remanso, o barco avançou bastante mar adentro para vermos uma única baleiazinha. São 30 minutos de observação, fotos, "ooohhhs", e tchau.
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Saída de barco para ver baleias |
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Praia do Porto na maré baixa |