Em um seminário na Paris III, hoje, um dos professores mais conceituados na área de estudos teatrais lavou minh'alma. Ele disse, ao falar da cena contemporânea, mais ou menos assim: há atores que ligam o piloto automático, eles estão encenando, mas não estão ali. E entre os teatros que ele citou, um foi a Comédie Française. Já estava me achando uma total incompetente por não ter compreendido as peças Le mariage de Figaro e L'illusion comique. Mas agora percebi que o problema não foi meu ou da minha ignorância, mas dos atores.
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Interessante foi o encontro que ocorreu depois: Brasil-Portugal. Na sala do seminário, havia outros dois brasileiros. Além deles, uma professora portuguesa com quem eu já tinha estabelecido contato. E fomos todos almoçar juntos, os lusófonos.
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