No último dia do espetáculo, depois de uma longa temporada no SESC Consolação, fomos ontem ver finalmente Policarpo Quaresma, adaptação do romance de Lima Barreto para o palco, feita por Antunes Filho. O termo usado no programa é "adaptação", mas as teorias da cena mais recentes implicam com isso e afirmam que "adaptar" é algo pequeno para o processo de criação do diretor-autor que toma por base um texto não-dramático. Pois bem, agora o termo usado é "apropriação".
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Não é das criações mais audaciosas, mas sincera e divertida. Destaque para o ator que incorporou o Major Quaresma, Lee Thalor, em especial em seu solo de sapateado -- para matar as saúvas que invadiram seu sítio --, acompanhando o Hino Nacional. Aplausos entusiasmados em cena aberta. Achei que, em alguns momentos, há uma perda do ritmo da peça, sempre tentando se manter ágil, mas nada que comprometesse o todo.
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Um trecho da peça:
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