Fazer turismo em Viena significa
andar pela cidade e descobri-la. Não, na capital austríaca não há uma ponte ou
uma torre famosa. Sem uma tour ou uma
bridge qualquer, todas as atenções se
voltam para a Stephansdom, Catedral de Santo Estêvão, igreja bastante singular
pelo telhado colorido.
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Interior da Stephansdom |
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Stephansdom |
A despeito disso, Viena encanta
por muitos motivos: pela elegância e pelo requinte, pela grandiosidade, pelo
estilo neoclássico, pela vida cultural, pela organização e pela limpeza. Eu a
defini como uma mistura de Paris com Berlim: a beleza dos prédios de Paris com
a organização e perfeição de Berlim. Pronto, aí está uma síntese da capital da Áustria.
Por isso, ao desembarcar em Viena, não se preocupe em achar pontos turísticos
imperdíveis: a cidade em si é o principal ponto turístico.
Viena foi a capital do Império Austro-Húngaro, domínio dos Habsburgos. Ainda hoje a cidade vive das lembranças
do império e de seus príncipes Franz Joseph I e Elizabeth da Baviera, ou Isabel
da Áustria, mais conhecida como Sissi, cujo domínio atingiu Praga e Budapeste
(exatamente, o trio de ouro da Europa Central). A admiração pelos últimos imperadores dos Habsburgos aumentou ainda mais com a morte trágica da princesa Sissi, assassinada na Suíça
por um anarquista italiano aos 60 anos, em 1898. Sissi virou motivo de filmes
hollywoodianos e hoje é inspiração para toda a Áustria.
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Mumok - Museu de Arte Contemporânea de Viena - MuseumsQuartier |
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Museu de História Natural, na Praça Maria Teresa |
Para um turista de primeira
viagem (como eu), e para quem quer conhecer um pouco mais da história daquela
que se auto-intitula Paris da Europa Central, alguns lugares chamam mais
atenção.
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Palácio de Hofburg |
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Palácio Belvedere |
Se quiser seguir um roteiro clássico, comece pela Stephansdom, partindo dali para qualquer canto da cidade: passando pelo Palácio Hofburg e indo até o MuseumsQuartier (são vários museus; escolha os que prefere), ou indo na direção do Palácio Belvedere, onde está O beijo, do Klimt (e tantas outras obras lindas), com parada pela Staastoper (Ópera de Viena). Um pouco mais longe, mas nem tanto, fica o Palácio Schönbrunn, uma espécie de Versailles de Viena, reconhecido pelos belos jardins -- também a exemplo da versão francesa.
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Palácio Schönbrunn |
Em tempo: Viena é uma cidade excelente para viajar em qualquer época do ano. O inverno não é extremo, como na Alemanha, por exemplo, e dá para circular com facilidade por todos os seus pontos turísticos e culturais. A vantagem das outras estações é, como sempre, a possibilidade de ver todos aqueles parques lindos completamente floridos e verdejantes. Como Viena não tem apelo turístico, ela não é abarrotada de turistas, que ainda precisam descobri-la.
É possível fazer uma boa refeição por 20 euros por pessoa, incluindo prato, bebida e café. No entanto, Viena não é uma das cidades mais baratas. Vê-se isso pelas entradas aos museus, sempre na faixa dos 10 euros por pessoa. O Vienna Card ajuda muito, porque dá transporte gratuito por 72 horas e desconto em vários lugares por 19,90 euros. Mas tem algumas pegadinhas, é preciso ficar esperto.
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