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quarta-feira, 18 de março de 2009

Crise?

Definitivamente, a crise não chegou a Barão Geraldo; não ao menos para as imobiliárias. Quando cheguei aqui, na infeliz data de retorno às aulas da Unicamp, fomos procurar casa para morar: em três dias, visitamos cerca de 20 imobiliárias (digo e repito: debaixo de um calor senegalês de 36 graus), deixei meu telefone com umas 10 e não vimos além de uma casa. Também não ficávamos mais do que 5 minutos em cada imobiliária. Simplesmente, não havia disponibilidade de casas para aluguel. Mentira, tinha sim, mas todas acima de 1.500 por mês. Ou casa caindo aos pedaços. Ou ainda, numa terceira opção, kitnets. Pois é: Barão Geraldo foi rendida pelas kitnets para estudantes ricos (pois elas chegam a custar mais de mil reais por mês). Não sei se foi um boom imobiliário muito grande que aconteceu neste ano que eu fiquei fora ou o meu salário desvalorizou deveras. Só sei que não dava para pagar o que estavam pedindo. Para resumo da ópera, conseguimos alugar uma casa muito boa (gigantesca para os padrões franceses de casa), por um preço ótimo, mas na "zona rural" de Barão Geraldo. O bom é que já conhecemos o bairro, pois temos amigos que moram por lá. Em tempo: nos mudamos em dois dias para Campinas... em breve, portanto, fotos da nova home sweet home. No entanto, demorará alguns dias até que tenhamos a internet... e daí temos de nos curvar à vontade da Telefônica.

domingo, 15 de março de 2009

O retorno

Faz um mês que voltei ao Brasil. Foi um mês intenso, repleto de confusões, sustos e esperanças. Na verdade, durante este tempo todo que se passou, ainda não tinha tido tempo de relembrar o que vivi na França, sequer tive tempo de sentir saudades de lá. E hoje, revendo algumas postagens deste (antigo) blog, bateu uma saudade imensa. Saudade que talvez tenha se acentuado por conta das intempéries sofridas neste reinício de atividades: não ter uma casa para morar, a procura desesperada por uma casa para alugar em Campinas, um calor senegalês de 36 graus, dificuldades financeiras, uma tese a ser escrita etc. Junto a tudo isso, é notável a defasagem do dinheiro nacional, com os preços cada vez aumentando mais - e, por conseguinte, o custo de vida. Enfim, retornei à realidade. E por isso resolvi retornar a esta vida virtual e repleta de sonhos vividos, com a possibilidade de revivê-los, ao menos pelo cyberespaço. Eis-me aqui outra vez.