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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ao trabalho!

Agora que Alexandre já está portando a carteirinha da BNF e também com pedido feito na biblioteca da École des Hautes Études, ele poderá iniciar parte da pesquisa de um pós-doutorado que ainda não começou. E eu retomo minha pequisa parada há duas semanas.

No sábado iremos a uma cidade próxima de Paris, Reims, e depois a Épernay, na região de Champagne. Sim, é lá que o verdadeiro champanhe é feito: ou melhor, somente os vinhos espumantes feitos nessa região podem ser chamados de champagne, resultado de uma lei. Iremos conhecer uma cave lá.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Luz vermelha

É impossível ir a Amsterdam e não ir conhecer o Red Light District, o 'quarteirão da luz vermelha'. Como a prostituição é legalizada na Holanda, há uma série de regras em torno da profissão. Apesar da alta exposição dos profissionais (há também shows eróticos), é proibido tirar fotos das mulheres expostas nas vitrines. No entanto, mesmo com tal proibição, há quem se arrisque, a notar pela foto ao lado. É sempre um risco, pois há quem se zangue e vá tirar satisfação com o fotógrafo.

O lugar é repleto de turistas, mas também é um lugar para os jovens formandos! Vimos um grupo de italianos que estava lá para aproveitar a ocasião especial... aliás, os italianos são sempre os que mais se animam com essa oportunidade. Houve um outro grupo, de italianos também, que chamava as moças para bater fotos delas! Com o consentimento, pode sim. Aliás, fotos da viagem aqui.

Alguns momentos

No segundo dia alugamos bicicletas para andar por Amsterdam. Como lá são as bicicletas que detêm a preferência, os pedestres e carros são obrigados a parar o tempo todo para deixá-las passar. No início dá um medo andar de bicicleta por lá, pois o trânsito é um pouco caótico, mas depois é possível pegar o ritmo e aproveitar as ruas sem ladeiras. Neste dia fomos ao Vondelpark, um grande parque no centro da cidade. Além da chuva, pegamos uma situação interessante, registrada no vídeo abaixo:
Depois de pegar uma chuva forte no parque, continuamos nosso passeio pelo centro. E, para mostrar um pouco como são as ruas da cidade, eis o seguinte vídeo. Apresento Alexandre andando de bicicleta em Amsterdam:

Amsterdam

As imagens de Amsterdam são bem conhecidas: canais por todos os lados, tulipas, casas como estas da foto, bicicletas aos borbotões, maconha e prostituição liberadas. Sim, tudo isso faz parte da capital holandesa e em grande escala. Salvo as tulipas, que não as vimos por estar fora da época, o resto foi possível ver ou sentir em todos os dias em que lá estivemos.

Andamos muito e por tudo o que é chamado de "centrum": a região dos museus (com atenção especial para o Museu do Van Gogh e o Museu Nacional); o Leidseplein, com ruas repletas de restaurantes; o Red Light District, com as mulheres da vida em exposição nas vitrines; as ruas cheias de Coffee Shops, onde o cigarro normal é proibido mas a maconha não.

Inicialmente, há um estranhamento em virtude de uma diferença cultural e, especialmente, lingüística - lidar com aqueles nomes estranhos me deixou um pouco confusa na chegada. Mas apesar desse estranhamento, o caos do trânsito nos deixa um pouco familiarizados com as situações de lá e a adaptação não demora a acontecer.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ainda um turista

Eu e Alexandre ainda estamos fazendo roteiros turísticos para que ele possa se ambientar e conhecer melhor a cidade. Depois do passeio de segunda pelo Quartier Latin, na terça fomos ao Marais e andamos um bocado até chegar ao Sena (o rio é sempre o principal ponto de referência). Hoje fomos até o Arco do Triunfo e descemos a Champs-Élysées até o Louvre (com direito de encontrar, no meio do caminho, Samuel Rosa, do Skank). A foto acima é no Jardin des Tuileries, que fica entre a Place de la Concorde e o museu.

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Agora, pausa no blog até a próxima terça.

Um grande nariz, um nariz enorme!

Ontem fomos ver Cyrano de Bergerac, peça do francês Edmond Rostand, na Comédie Française. A apresentação, que durou três horas, contou com um cenário que não é exatamente complicado, mas muito bem elaborado: painéis e cenários diversos móveis, transportados pelos próprios atores e pelos contra-regras (que não procuram se esconder), projeções de vídeo, cortinas e muita agilidade na transformação de ato a ato. Nada de novo, afinal, mas muito bem utilizado. Chamava a atenção a atuação do próprio Cyrano, o escritor e espadachim dono de um grande nariz, um nariz enorme!

Esta foi a última peça da temporada (ainda há apresentação até sábado, dia 26). Em seguida, eles entram em recesso, que vai até meados de setembro, quando iniciam a temporada de 2008-2009.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Um causo

Noite dessas, jantando aqui em casa, uma amiga contou um causo. Uma amiga dela, que morou em Strasbourg, descobriu-se com uma tremenda alergia e foi se consultar com o médico. Durante a consulta, a médica perguntou qual era a periodicidade de seus banhos. Com a resposta, de que tomava pelo menos um banho por dia, a dica para que a alergia passasse é que ela tomasse menos banho...

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Estamos nos preparando para a viagem a Amsterdã. Sairemos na sexta-feira cedo e voltaremos segunda à noite. 4 dias na capital holandesa. Depois, conto as histórias.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Primeiras notícias

Ufa! Sei que muitos devem estar ávidos por notícias de Alexandre em terras parisienses. Ele chegou bem, no domingo, depois de duas horas de atraso do vôo. Mas descansado o corpo da longa viagem, há detalhes a serem resolvidos; principalmente burocracias para que ele possa aproveitar bem sua estadia por aqui.

Ontem apresentei a ele o Quartier Latin e o Jardin de Luxembourg (foto acima): algumas livrarias, ruazinhas e lugares turísticos. Uma boa caminhada de três horas, passando pelo Jardin des Plantes, Mesquita, Universidade de Paris III, Panthéon, Sorbonne, Jardin de Luxembourg, Boulevard Saint-Michel até chegar ao Sena.

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Estou com ligeiro problema de internet. Em virtude disso, não consigo atualizar o álbum de fotos e foi difícil postar esta mensagem.

sábado, 19 de julho de 2008

Ligeiras

Agora em agosto é o meu prazo para realizar a endoscopia semestral para controle. Há muito tenho de fazer tal exame e vim para Paris com a intenção de continuar o acompanhamento aqui também. Eis que descubro uma (tremenda) sacanagem do seguro saúde contratado por mim: eles só cobrem consultas emergenciais e, no caso de doenças preexistentes (como a minha), somente em caso de risco de vida! O que eles entendem por "risco de vida" é o problema. Próxima semana tentarei resolver isso por aqui.

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Vida noturna em Paris, boa e agitada, é na Bastilha. Vários bares que oferecem happy-hour até 21h, bebidas variadas e até caipirinha. Sim, a cerveja estava um pouco mais que fresca, geladinha, digamos. Fui hoje lá com uma amiga francesa.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Outra história de ônibus

Num país que oferece tantas vantagens para os imigrantes como a França, é mais do que normal se deparar com vários tipos étnicos. Chineses, latinos, árabes, africanos em geral, turcos etc; enfim, uma variedade muito grande de tribos que convivem, aparentemente, pacificamente. O apoio governamental que é dado ao imigrante legal é muito amplo e bom; e mesmo o imigrante ilegal pode contar com inúmeros apoios. Auxílio no pagamento do aluguel, sistema de saúde pública complementar, transporte e entrada em ambientes culturais gratuitos para os desempregados: tudo isso a gente pode ter em pé de igualdade com os franceses. Enfim, com isso o país é um grande sonho para muitas pessoas que vêm de países mais pobres e que não contam com a mesma qualidade de vida.

Mas tudo isso porque eu quero contar um conflito que vi, provalvemente, entre dois imigrantes. Hoje, indo para a biblioteca, houve algum embate entre um africano - aparentemente imigrante ou descendente de imigrantes (mesmo nascidos em território nacional, os filhos de imigrantes, paradoxalmente, continuam sendo considerados imigrantes) - e um outro cara do ônibus que não consegui observar se era francês ou não. Provavelmente não. Eu não percebi o início da briga e demorei para perceber que aquilo era uma briga (apesar dos gritos em tom alto, pensei inicialmente que fosse alguém indignado com a política de Sarkozy, comum por aqui). Quando me dei conta de que os dois homens estavam aos berros, quase não consegui acompanhar a discussão: olhei para trás e vi que eles estavam muito perto um do outro, mas não se tocavam; xingavam-se mutuamente. Isso gerou reações. Um grupo tentava segurar um homem enquanto outro colocava o africano para fora do ônibus, na tentativa de acalmá-lo. Percebi uma senhora fazendo uns comentários, do tipo: "mas isso é racismo!" De fora do ônibus, o homem ainda gritou algo como: "Árabe!", o que gerou outro comentário da senhora: "mas daí ele já tá misturando as coisas".

Interessante notar essa questão de que, apesar de estarem muito bravos e gritarem rosto a rosto, eles não se tocaram (quero dizer: podem até ter se tocado, mas não saíram na porrada). Isso é muito forte aqui, como código social: se você toca em alguém ou alguém toca em você, o pardon é inevitável. No desfile do 14 de julho, por exemplo, apesar da multidão na avenida, não havia o toque entre as pessoas.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

En attendant... Godot?

Recebi notícias de que algumas pessoas, amigos, estão vindo para Paris nos próximos dias. Espero-os feliz por saber que os reencontrarei mesmo tão longe de casa. E, além dos amigos, Alexandre também embarca em poucos dias: sábado é o dia da viagem dele para cá, finalmente. Só para lembrar, estou aqui há 4 meses e meio. Como diria um antigo conhecido: antes tarde do que mais tarde.

Cá e lá correm os últimos preparativos. Ontem, por exemplo, fiquei a manhã inteira procurando um simples porta-filtro para fazer café! E não o encontrei. O filtro existe aos magotes, mas não o porta-filtro. Par contre, como diriam os franceses, há cafeteiras elétricas por 10 euros! A ausência de um é decorrente da grande oferta do outro?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

14 de julho, Festa Nacional

14 de julho é dia da Festa Nacional. Foi o dia da tomada da Bastilha, na Revolução Francesa, que deu início à república. A Bastilha, que foi uma prisão entre os séculos XVII e XVIII, foi o símbolo maior da revolução em 1789 e sua demolição aconteceu em novembro do mesmo ano.

Hoje em dia a data é motivo de festa, desfile e reunião de muita gente na "mais bela avenida do mundo", segundo os franceses, a Champs-Elysées. Fomos lá conferir o desfile, que começava às 8h30 da manhã.

Alguns contratempos: todas as estações de metrô da avenida estavam fechadas. Tivemos que descer na Place de la Concorde e ir andando - acompanhando uma verdadeira multidão - até metade da avenida. Em seguida, como não víamos nada, fomos até quase o Arco do Triunfo. E foi lá que vimos um pouco deste desfile sem graça: Sarkô (sem Carla Bruni, para os admiradores), tanques de guerra, infantarias e, na foto, aviões.

domingo, 13 de julho de 2008

A casa do Victor Hugo

Hoje finalmente fui conhecer o lugar onde Victor Hugo, escritor romântico francês, morou entre os anos de 1832 e 1848. Era, na verdade, um hotel (Hôtel de Rohan-Guéménée) cujo segundo andar ele alugou para morar com a família. Recompuseram o ambiente de maneira bem próxima àquele em que ele viveu. A casa, em si, nada possui de muito interessante: móveis da época, uma sala de jantar, uma sala oriental, o escritório e o quarto (que, convenhamos, esquisito para os nossos padrões - a começar pelo tamanho da cama, onde dá para dormir uma criança mas não um casal ou um adulto). No primeiro andar estão expostos alguns quadros, bustos de Victor Hugo feitos por artistas diversos (um deles por Rodin) e os programas e fotos das montagens das peças do autor pela Comédie Française (entre o final do século XIX e início do XX), inclusive por Sarah Bernhardt.

Mas, pra mim, as idas aos museus já estão virando apenas um pretexto para passar em Saint-Michel e tomar um sorvete no Amorino. Acho que estou ficando viciada, sobretudo nos sabores de café e chocolate amargo.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Dama das Camélias

O espetáculo de hoje, um balé, foi baseado na obra de Alexandre Dumas Filho, Dama das Camélias. Divididas em um prólogo e três atos, as três horas da apresentação não cansam; sobretudo encantam e fascinam, não apenas pelas coreografias (não entendo nada de dança, mas eu me encantei muito), mas também pelo cenário, pela narrativa da dança e pela música especialmente (Chopin). Ele - o espetáculo - foi dinâmico, colorido, ora divertido ora dramático sem cair no meloso. Ótimas apresentações dos principais bailarinos, no papel de Marguerite Gautier (Isabelle Ciaravola) e Armand Duval (Stéphane Bullion), durante os chamados pas de deux. O público, como não poderia deixar de ser, ovacionou. Acima, foto do terceiro ato.

E, por falar em dança, julho é o mês do Festival de Dança de Joinville. Não, não estou fazendo propaganda. Apenas me lembrei de que sempre fui a este festival, desde criança. Lá vi o Ballet Bolshoi algumas vezes; espetáculos de balé clássico, moderno e contemporâneo. Mas nada parecido com o que hoje presenciei por aqui, até porque - lá - trata-se de um festival.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Baianinha

Hoje Cris vai embora. Com nome de gente famosa, Cristiane Oliveira é minha amiga baiana da Maison. Ela vai com todas as promessas pendentes: de passear mais por Paris; de subir a Torre Eiffel à noite; de dar vinte voltas no Montsouris depois de comer muito carboidrato; de descobrir a vida noturna parisiense; de não ir todas as sextas-feiras no Fleurus, onde ouvíamos as mesmas músicas e víamos as mesmas pessoas; de procurar um bar que servisse cerveja gelada. Muitas coisas que planejamos e não fizemos. Inclusive dividir o quarto para diminuir as despesas, mas isso só é possível entre casais aqui. Enfim, ela vai e ficam o choro de despedida, a saudade, a amizade e a promessa de uma visita no Brasil. Tchau, bichinha, vou sentir sua falta.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Motorista serelepe

Hoje, na volta para casa, a cada parada o motorista do ônibus interagia com os passageiros:
"Senhoras e senhores, por favor, encaminhem-se para o corredor e facilitem a entrada de novos passageiros. Eu espero que todos estejam bem. Se vocês estão bem ou não, eu estou. Por favor, validem seus tickets. Quem não tiver, por favor, dirija-se até o caixa para adquiri-lo".
Ou: "Próxima parada, Choisy-Tolbiac. C-H-O-I-S-Y. Não confundam com o verbo "choisir" (escolher). A escolha é de vocês."
Ou ainda: "Parada Tolbiac-Boudricourt. Quem tiver que sair, saia para que os outros possam entrar. Obrigado".
Uma das mais engraçadas: "Este ônibus saiu da Biblioteca François Mitterrand e segue em direção até **. Sinto muito não poder oferecer uma bebida fresca para vocês; seria bom, mas eu não tive tempo de comprar. (Imitando voz de aeromoça) Senhor, uma bebida fresca?"
Último exemplo: "Parada Bobillot-Tolbiac. Ligação com a linha 57 com destino ** e também com a linha 67, com destino **. Acho que é isso."
E assim foi, durante os seis ou sete pontos que separam a BNF daqui de perto da Maison. Manifestação dos passageiros? Risos discretos. E eu? Quase chorando de tanto rir.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Imponência


Sim, de perto ela é imponente e linda. Por isso tantos turistas ficam parados na sua frente batendo milhões de fotos. Inclusive à noite - e talvez até mais do que durante o dia. Mas há razão de ser: durante a noite, a cada hora, a torre pisca durante os 10 primeiros minutos, parecendo uma enorme árvore de natal.
Neste mês de julho a torre está azul em razão do início da presidência francesa na União Européia. Há algumas fotos dela azul e, acima, o vídeo dela piscando.

Errata

Vendo no site da prefeitura de Paris sobre o 14 de julho e as comemorações que ocorrerão pela cidade, vi que não havia menção nenhuma ao Tour de France. Eis que fui confirmar no site da volta e percebi que a chegada será bem longe de Paris, ao contrário do que havia noticiado anteriormente. No lugar dos ciclistas, na Champs-Elysées haverá desfile militar. Foi mal: recebi a informação e passei-a sem confirmar sua veracidade.

domingo, 6 de julho de 2008

Arte moderna e contemporânea

Marcel Duchamp, autor da obra ao lado (Fonte), e outros tantos artistas modernos e contemporâneos têm suas obras expostas no Centre Pompidou. São muitos: dadaístas, surrealistas, cubistas, expressionistas, design moderno; enfim, uma infinidade de manifestações artísticas espalhadas pelos dois andares do centro dedicados ao museu nacional de arte moderna (outros andares são dedicados a uma imensa biblioteca pública, cinema, lojas e restaurantes). Lá também está exposto um dos meus preferidos: Joan Miró.

Do alto do Pompidou há, sobretudo, uma bela vista de Paris. Fotos no álbum.

Tour de France

Estamos em época de Tour de France. Dia 14 de julho, dia da Fête Nationale, os ciclistas fecham a volta aqui em Paris, na Champs-Elysées. Vendo na TV a cobertura do evento, foi impossível não lembrar da (ótima) animação de Sylvain Chomet, As Bicicletas de Belleville, com música de Benoît Charest. E foi por conta dessa curiosa ligação de idéias que cheguei a uma outra divertida animação de Sylvain Chomet, The old lady and the piegons, toda disponível no YouTube.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O rapto de Prosérpina

Não sei por que hoje me lembrei desta escultura, de Bernini. O rapto de Prosérpina está exposto na Galleria Borghese, em Roma, e impressiona pelos muitos detalhes: na foto ao lado direito, por exemplo, é possível perceber as mãos do deus Plutão cravadas na coxa e na cintura de Prosérpina. Mas outros detalhes também são evidentes, como a lágrima que sai dos olhos da jovem no momento em que é raptada; o desespero com que tenta fungir, desvincular-se do deus com as mãos; a força que Plutão faz para carregá-la; os cabelos esvoaçantes de Prosérpina.
Apenas impressões de uma viagem que já passou, mas deixou saudades e vontade de voltar.



quinta-feira, 3 de julho de 2008

Os dois lados da moeda

Cotidiano da vida em Paris: pardon, bonjour, merci.

Ontem, quando saí da biblioteca, começou a cair uma chuva grossa. Andando velozmente, como fazemos quando somos pegos desprevenidos pela chuva, eis que me deparo com um rapaz que pergunta: "Quer um pouco do guarda-chuva?" Gentil, dividiu o guarda-chuva comigo até a esquina. Merci beaucoup.

Hoje: na volta para casa, vou pegar o ônibus. Um rapaz, falando ao celular, enlouquecido para pegar um lugar no ônibus que está prestes a ficar lotado, me atropela com muita força. Pardon.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Cidade luz

Paris é a cidade luz. Mas só há poucos dias a conheço em sua versão noturna.

Um jantar estava há muito prometido entre mim e Cris; fomos hoje perto do Jardim de Luxembourg, em um restaurante japonês. Em seguida, fomos andando até o Boulevard Saint Michel para poder apreciar o Sena à noite. Lindo, como já havia dito antes. No álbum, algumas fotos noturnas de Paris.