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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Apresentações

Foram três apresentações de exercícios cênicos dos alunos do Departamento de Artes Cênicas do IA. Dos alunos do último ano (turma para a qual eu dei aulas em 2009), foram duas apresentações cujo ponto principal era a composição da personagem realista. A primeira peça, Nós, foram fragmentos cênicos de Pinter, Strindberg e Shepard; já em Vagão Pullman Hiawata, foi a junção dessa peça, do Thronton Wilder, com O homem com a flor na boca, do Pirandello. O realismo testa o autor, coloca ele à prova em relação ao texto, à quarta parede do teatro. É um desafio interessante para o ator acostumado às referências épicas. Por fim, a última peça vista, ontem, do terceiro ano, foi uma junção de várias referências caipiras do interior paulista: música, religião, histórias, mitos etc. 

Interessantes experiências para este fim de semestre, corrido como todo fim de semestre.

Em primeira mão


Estamos (quase) finalizando o trabalho para lançar a Pitágoras, 500 - Revista de Estudos Teatrais. Acima, o logo da revista, criado por Marcio Tadeu (um dos fundadores do grupo O pessoal do Vitor, que fundou o Departamento de Artes Cênicas da Unicamp). Se você não conseguiu decifrar a imagem, ela representa um sátiro da tragédia ática. Tudo bem? O logo chegou até mim hoje e está aqui em primeira mão. 

Em agosto, a revista estará on-line.

domingo, 3 de julho de 2011

Vem Kafka comigo

Seria cômico se não fosse trágico.

Semana passada fomos à FNAC de Campinas para comprar cartuchos de tinta. Dos três cartuchos comprados, um veio vazio, mas lacrado com uma fita adesiva transparente. E, obviamente, somente quando chegamos em casa notamos que a caixa estava vazia. Sem tempo para voltar à loja durante a semana, hoje resolvemos ir lá para trocar o produto.

De compradores lesados viramos réus: eles não só se negaram a trocar o cartucho por um intacto como ainda sugeriram que éramos os culpados por aquilo. O responsável pelo setor veio até nós e garantiu, com 100% de certeza, que os cartuchos são lacrados e não são violados dentro da loja. 

Bate-boca. Levantamos a voz e o funcionário, nervoso, saiu. A gerente tentou nos acalmar e pegou nossos telefones, prometendo verificar com o fornecedor a possibilidade de substituição do cartucho. 

Resumo da ópera: fomos lesados e ainda saímos por picaretas.