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sexta-feira, 7 de março de 2014

Do Império à atualidade

Fazer turismo em Viena significa andar pela cidade e descobri-la. Não, na capital austríaca não há uma ponte ou uma torre famosa. Sem uma tour ou uma bridge qualquer, todas as atenções se voltam para a Stephansdom, Catedral de Santo Estêvão, igreja bastante singular pelo telhado colorido.

Interior da Stephansdom


Stephansdom
A despeito disso, Viena encanta por muitos motivos: pela elegância e pelo requinte, pela grandiosidade, pelo estilo neoclássico, pela vida cultural, pela organização e pela limpeza. Eu a defini como uma mistura de Paris com Berlim: a beleza dos prédios de Paris com a organização e perfeição de Berlim. Pronto, aí está uma síntese da capital da Áustria. Por isso, ao desembarcar em Viena, não se preocupe em achar pontos turísticos imperdíveis: a cidade em si é o principal ponto turístico.


Viena foi a capital do Império Austro-Húngaro, domínio dos Habsburgos. Ainda hoje a cidade vive das lembranças do império e de seus príncipes Franz Joseph I e Elizabeth da Baviera, ou Isabel da Áustria, mais conhecida como Sissi, cujo domínio atingiu Praga e Budapeste (exatamente, o trio de ouro da Europa Central). A admiração pelos últimos imperadores dos Habsburgos aumentou ainda mais com a morte trágica da princesa Sissi, assassinada na Suíça por um anarquista italiano aos 60 anos, em 1898. Sissi virou motivo de filmes hollywoodianos e hoje é inspiração para toda a Áustria.


Mumok - Museu de Arte Contemporânea de Viena - MuseumsQuartier

Museu de História Natural, na Praça Maria Teresa

Para um turista de primeira viagem (como eu), e para quem quer conhecer um pouco mais da história daquela que se auto-intitula Paris da Europa Central, alguns lugares chamam mais atenção.

Palácio de Hofburg

Palácio Belvedere

Se quiser seguir um roteiro clássico, comece pela Stephansdom, partindo dali para qualquer canto da cidade: passando pelo Palácio Hofburg e indo até o MuseumsQuartier (são vários museus; escolha os que prefere), ou indo na direção do Palácio Belvedere, onde está O beijo, do Klimt (e tantas outras obras lindas), com parada pela Staastoper (Ópera de Viena). Um pouco mais longe, mas nem tanto, fica o Palácio Schönbrunn, uma espécie de Versailles de Viena, reconhecido pelos belos jardins -- também a exemplo da versão francesa. 

Palácio Schönbrunn
  
Em tempo: Viena é uma cidade excelente para viajar em qualquer época do ano. O inverno não é extremo, como na Alemanha, por exemplo, e dá para circular com facilidade por todos os seus pontos turísticos e culturais. A vantagem das outras estações é, como sempre, a possibilidade de ver todos aqueles parques lindos completamente floridos e verdejantes. Como Viena não tem apelo turístico, ela não é abarrotada de turistas, que ainda precisam descobri-la.

É possível fazer uma boa refeição por 20 euros por pessoa, incluindo prato, bebida e café. No entanto, Viena não é uma das cidades mais baratas. Vê-se isso pelas entradas aos museus, sempre na faixa dos 10 euros por pessoa. O Vienna Card ajuda muito, porque dá transporte gratuito por 72 horas e desconto em vários lugares por 19,90 euros. Mas tem algumas pegadinhas, é preciso ficar esperto. 

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