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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Pelô

É possível conhecer Salvador de várias maneiras e em várias épocas do ano (o que pode determinar o que fazer na cidade). Mas, necessariamente, será preciso passar várias vezes pelo Pelourinho. A força cultural da cidade, e os principais atrativos turísticos, se concentram nessa região histórica. 

Placa indicando o Largo do Pelourinho
Seja para entrar nas lojinhas de artesanato, ou para visitar as inúmeras igrejas concentradas na região (a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim não fica ali), são necessários ao menos dois dias no Pelourinho. Só a Igreja de São Francisco, cuja abundância em ouro no seu ornamento é de tirar o fôlego, precisa de algumas horas de contemplação, tamanha é sua exuberância. Mas cuidado: há guias que ficam à espreita para "ajudar" os turistas e cobrar uma taxinha pelo seu serviço. Fomos içados por um deles, do qual foi impossível se desvencilhar, e a "taxinha" não era tão "inha"... Conhecer a Igreja sem guia não será uma perda, acreditem. 

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Há muitas outras coisas para conhecer entre o Pelourinho e a Cidade Baixa: a Sé, a Fundação Casa de Jorge Amado, o Museu da Cidade (dispensável), as intermináveis ladeiras do Pelô, o Solar do Ferrão, o Museu de Arte Sacra (fundamental e pouco visitado), o Mercado Modelo, o Elevador Lacerda... e ainda há tantos outros museus, outras igrejas, outras surpresas. Enfim, disponha de muita energia, boas pernas para o sobe-e-desce e, claro, jogo de cintura para se livrar dos inúmeros ambulantes que tentam vender fitinhas do Senhor do Bonfim. 

Fitas típicas de Salvador
Pegamos a cidade com os indícios da Festa de São João, com bandeirinhas distribuídas por todo o Centro Histórico. Isso deu um charme às fotos, mas também impossibilitou aquelas bastante tradicionais que todo mundo conhece do Pelourinho. Toda e qualquer foto, portanto, tem bandeirinha de Festa de São João. A seguir, algumas delas. 

Largo do Pelourinho. Ao fundo, a Fundação Casa de Jorge Amado




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