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quinta-feira, 27 de março de 2008

Louvre en passant


Quando chegamos ao Louvre ontem, eu e Pablo, havia 280 pessoas na sala de exposições Sully, onde está a exposição sobre a Babilônia (Babylone). Ficamos lá dentro apenas 1 hora, pouco para a grandiosidade da exposição; mas é impossível conseguir desfrutá-la mediante tanta gente em cima dos vidros, dos dizeres, dos objetos. Impressionam as imagens em alto relevo (foto ao lado), deste dragão com misto de cobra e unicórnio e as imagens dos leões.


Mas, o que eu sei da Babilônia? Vendo todas as referências presentes na exposição, as referências históricas, bíblicas, me senti perdida em meio a tanta informação. Depois, a Babilônia representada por artistas das mais diversas épocas, quadros, gravuras, croquis, peças teatrais, filmes, documentários etc. Uma imensidão de coisas e artes que estão em torno de uma história-lenda. De qualquer forma, valeu muito a pena ter ido. E, mesmo sem as referências prévias, pode-se apreciar a beleza dos objetos e pensar que foram feitos há 16 séculos a.C.

Em seguida, o Pablo fez um tour comigo pelo Louvre, para eu me situar, porque 3 horas é muito pouco para a imensidão do museu. Passei, sim, pelo quadro da Monalisa, mas o que me impressionou mais foram as pinturas do Delacroix. Outra exposição também impressionante é a do mundo egíptico: as tumbas, os sarcófagos e... a múmia! Bem, é preciso voltar lá para poder apreciar tudo com muito mais calma. E voltar muitas vezes, cada ida dedicada a uma pequena parte do museu. Aliás, as próprias estruturas do prédio impressionam: o Louvre começou a ser construído no século XII. Inclusive, há uma galeria em que é possível ver as estruturas medievais do prédio.

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