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quinta-feira, 3 de abril de 2008

Notre Dame


Hoje, dia de sol, bastante agradável. A temperatura ficou entre 13 e 14 graus. Depois de algumas horas de estudo na biblioteca, resolvi dar um passeio (aproveitar o raro sol desta época) e fui até a Notre Dame.

Menos cheia do que a outra vez, foi possível entrar e visitá-la. Não subi até sua torre, pois para ir lá é preciso pagar, mas entrar na igreja já é um bom exemplo de sua arquitetura e arte: os vitrais são espetáculo à parte (fotos no álbum). A igreja, em seu redor, é composta de várias capelas; em volta do altar (a nave central), pela sua parte externa, está toda a vida de Cristo narrada por meio de pequenas esculturas (a visita faz o caminho inverso à narrativa); em cada capela há um vitral belíssimo e, no meio da igreja, dois grandes vitrais, redondos, em tom de azul e vermelho. A rosácea, como cada vitral é chamado, retratam alguma coisa. A Rosácea Oeste, da fachada, representa a Virgem; A Rosácea Sul representa Cristo; a outra não sei.

Notre-Dame de Paris começou a ser construída em 1163 e levou dois séculos para ser terminada, é um belo exemplo de arquitetura gótica. Na sua fachada estão representados, em 28 imagens de pedra, os reis de Judá; já o portal de entrada, chamado Portal da Virgem, foi construído no século 13 e apresenta a santa cercada de santos e reis.

O grande problema é o mesmo de toda Paris: lotada, em qualquer momento. Fila na entrada, fila para ver os vitrais, fila para ver as pequeninas esculturas que estão ao redor do altar. A grande maioria era, claro, turistas batendo foto de tudo. Alguns estudantes de desenho sentados à frente de algumas esculturas ou dos capitéis. Por fim, alguns fiéis orando (a grande minoria, na verdade, uma vez que 40% dos franceses se declaram ateus). Eis que na frente do altar havia uma senhora ajoelhada rezando. Aproximei-me para tentar bater uma foto do altar e, surpresa, ela era brasileira.

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