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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Passeios inevitáveis

Há alguns lugares dos quais não é possível fugir em Roma. Sim, todos os caminhos levam ao Coliseu, ao Forum Romano, à Basília de São Pedro, aos museus do Vaticano. E são lugares que vale a pena conhecer, ler um pouco sobre cada um deles, apreciar o que emana de cada um. Da representatividade histórica dos sítios arqueológicos até a força religiosa do Vaticano. Mas há um lugar que descobri pelos guias e que chama a atenção: a terma de Caracalla.

A terma foi construída pelo imperador Caracalla no ano 212. Um imenso lugar para o descanso do corpo e da mente dos romanos: lá havia banhos quentes (a água chegava a 55º C), banhos frios e banhos de vapor. Além dos banhos públicos, havia também lugares para passear e biblioteca para leituras. Mente sã, corpo são. Essa terma (ela não é a única de Roma) podia acolher, de uma única vez, mil e seiscentas pessoas e, por dia, mais de seis mil. Daí pode-se calcular mais ou menos a grandiosidade do lugar. Apenas o caldarium, uma sala circular onde eram tomados os banhos quentes, media 34 metros de diâmetro.

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É também possível desfrutar a capital italiana de forma gratuita: as igrejas e as praças. Em quase todas pode-se defrontar com esculturas e quadros de muito bom gosto e de valor artístico reconhecido. Na Igreja São Luís dos Franceses, que encontramos por acaso, há três quadros de Caravaggio. Na própria Basílica de São Pedro a decoração foi toda elaborada pelos artistas renascentistas: Canova e Barnini. Além, claro, de Pietà, de Michelangelo, lá exposta.

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