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sábado, 15 de novembro de 2008

Da invisibilidade

Se você participasse de um grupo de estudos, cujas reuniões tivessem certa regularidade, com um grupo de alunos conhecidos e se, de repente, aparecesse uma nova pessoa neste grupo, o que você faria? Pode não ser unânime a resposta a esta pergunta, mas grande parte dos brasileiros se perguntaria quem é essa nova pessoa e, provavelmente, dirigiria alguma palavra a ela. Ao menos, foi assim que eu fui recebida em Campinas: muitas pessoas me perguntaram quem eu era, de onde vinha, o que estudava etc. Mas essa história não se repete por aqui. Hoje fui à segunda reunião (em 8 meses!) do grupo de pesquisa do qual, teoricamente, participo. E, pela segunda vez, entrei e saí da reunião sem ninguém dirigir a palavra a mim; nem bonjour, nem au revoir. Tudo bem, eu também não tenho desenvoltura suficiente para me apresentar e fazer perguntas, mas as coisas vão além disso, caem no limbo da invisibilidade do outro. Sinto-me incomodada com isso.

Um comentário:

Tadeu Taffarello disse...

Parodiando o Obelix:
"Sont fouls ces français..."