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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Dois assuntos num post encomendado

Alexandre há tempos vem me pedindo para eu comentar, aqui neste blog, a respeito de algumas coisas. Uma delas é a respeito do silêncio persistente por aqui. Em Toulouse, por exemplo, era possível ver o bares lotados à noite, mas ninguém ousava falar alto ou dar uma boa gargalhada. Ato que se repete nos metrôs, supermercados, ônibus etc. Esse é um traço marcante da personalidade francesa, que - talvez por extensão - também pode ser observado nos cães. É raro ver um cão latindo. Pittbulls tranqüilos, Rotweillers que seguem seus donos, Labradores lindos até; os cachorros, aqui, são tão discretos quanto seus donos. E há um lado ruim disso tudo: por regra de conduta social, não podemos agradar os cães. E nem eles dão bola para quem os agrada. Já houve casos de eu parar e mexer nos cachorros, mas os donos me olharem atravessado... depois pedi explicação para Anne-Laure e ela me falou que nem os cães nem os bebês são agradados assim por estranhos. E a gente fica só na vontade.

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